quarta-feira, 7 de julho de 2010

Fisiologia vegetal




A vida da planta é constituída por uma grande quantidade de reações devidos a estimulos ambientais e quimicas de seu próprio organismo, como a seiva. Classificada entre seiva bruta, que é feita da água e dos sais minerais absorvidos do solo e a seiva elaborada, que é o resultado das substâncias orgânicas produzidas nas folhas.

A condução da seiva bruta
A água e os sais minerais penetram nas plantas pelas raízes e são transferidos pelo transporte ativo para o xilema, onde, de forma crescente, chegam até as folhas . Seu gasto de energia deve-se a alguns fatores: capilaridade dos vasos do xilema, pressão positiva da raiz, continuidade da coluna de água e existência de um gradiente de concentração ao longo da planta.

A condução da seiva elaborada
O resultado final da fotossíntese é a elaboração de açúcar e oxigênio. Essa açúcar deve ser distribuído a todas as células da planta. Os responsáveis por essa distribuição são os vasos líberes ou floemas.


Hormônios Vegetais


Os hormônios são substâncias que regulam as funções dos seres vivos, e nos vegetais eles não seriam diferentes, os hormônios vegetais controlam o crescimento e o desenvolvimento das plantas ao interferir na divisão, no alongamento, na diferenciação das células, na formação e queda de flores e frutos. Todas essas funções são reguladas pelos hormônios vegetais, também conhecidos por Fitormônios, sendo 5 as classes de substâncias que os compõem: auxinas, citocininas, giberelinas, ácido abscísico e etileno.


• Auxina: o principal tipo é o ácido indol acético, produzido nas gemas apicais, nas folhas jovens e em frutos em fase de amadurecimento. Esse hormônio promove o alongamento das células do caule e das raízes, porém dependendo da quantidade de AIA, o crescimento pode ser tanto estimulado quanto retardado, para ambos caule e raiz. A auxina ainda estimula o amadurecimento do fruto, permitindo a obtenção de frutos a partir de flores não polinizadas com a aplicação de auxinas artificiais. Assim é possível obter frutos sem sementes.

• Citocinina: estimula a divisão celular e o desenvolvimento de gemas laterais, na germinação da semente e no retardamento do envelhecimento das folhas.

• Giberelina: estimula o crescimento do caule, o desenvolvimento do fruto e a germinação da semente.

• Ácido Abscísico: responsável pela dormência das gemas e das sementes durante um inverno rigoroso, impedindo-as de germinar em condições desfavoráveis, além de provocar o fechamento dos estômatos.

• Etileno: é uma substância gasosa e incolor, produzida por todos os órgãos vegetais. Está ligado ao envelhecimento vegetal e à queda das folhas e dos frutos no outono. Provoca também o amadurecimento dos frutos. A combustão de querosene ou serragem libera um pouco de etileno, por isso um fruto exposto à fumaça resultante dessa queima amadurece mais rápido.

O crescimento ordenado das plantas é denominado tropismo, e o mesmo depende do tipo de estímulo que a planta recebe, como por exemplo:

• Fototropismo, cujo estímulo é a luz.

• Gravitropismo ou geotropismo, onde o efeito é a gravidade.

• Tigmotropismo, o estímulo é o contato com a superfície, como trepadeiras que se enroscam em suportes, grades e cercas.


Fototropismo: um bom exemplo de fototropismo é quando colocamos uma planta na sala, e para embelezar o ambiente, colocamos todas folhas voltadas para a sala. 2 ou 3 dias depois, as folhas se voltaram para a janela. Porquê? Pois existe uma diferenciação de crescimento devido à quantidade de luz que a planta recebe. A luz faz a auxina passar do caule do lado iluminado para o lado não iluminado, fazendo o lado com a auxina, o não iluminado, crescer mais rapidamente que o lado iluminado, consequentemente a planta irá crescer em direção a luz.


Geotropismo: A gravidade puxa a auxina para baixo, para a parte inferior do vegetal. No caso do caule, que na presença de alta quantidade de auxina cresce mais rapidamente, ele cresce para cima, em direção a luz, causando um geotropismo negativo, ou seja, contra a gravidade. Já na raiz, a auxina em grande concentração inibe o crescimento, fazendo-a crescer para baixo. Isso é denominado geotropismo positivo – necessidade de procurar o solo.





Fontes:

LINHARES, Sérgio; GEWANDSZNAJDER, Fernando. Biologia. 1a edição. São Paulo: editora Ática, 2009
LAURENCE, J. Biologia 1a edição. São Paulo: Nova Geração, 2005

Grupo: Gustavo, Gabriel Ribas, Tanara e Tainara.

terça-feira, 6 de julho de 2010

MORFOLOGIA EXTERNA DA PLANTA
*RAIZ - é um órgão subterrâneo, sem clorofila e serve , principalmente, na fixação da planta e na absorção de agua e sais minerais.
Morfologia:
Coifa - protege a zona de alongamento.
Zona de alongamento ou região lisa - provoca o crescimento da raiz pelo alongamento das células.
Zona pilosa ou região pilífera - é responsável pela absorção de água e de sais minerais do solo, os pelos ajudam na área de absorção.
Zona de ramificação ou região suberosa - é onde localizam-se as ramificações e as células cobertas de suberina.


Tipos de raiz:
Axial ou Pivotante - possui uma raiz principal, mas desenvolvida que as ramificações.



Fasciculada ou Em cabeleira – que não existe raiz principal, típica da grama e do arroz, é uma raiz superficial.



Adventícia – a raiz é desenvolvida a partir do caule ou até da folha, como o milho.

As raízes ainda podem desempenhar uma série de outras funções para se adaptar a situações específicas, como sustentação (raízes-suporte e raízes tubulares), reserva de alimento (raízes tuberosas), respiração (raízes respiratórias ou pneumatóforos), absorção da umidade do ar (raízes aéreas) e absorção da seiva das outras plantas (raízes sugadoras).

Cortando transversalmente a região pilífera, podemos ver a estrutura primária da raiz, que é formada por três regiões:
Epiderme - é formada por células vivas e tem pelos absorventes
Córtex - localiza-se no interior da epiderme e contem várias camadas de células, originando a parênquima cortical.
Cilindro central – localiza-se na parte interna da raiz, tem uma camada de células que constituem o periciclo, que forma a ramificação da raiz, dentro dele estão xilema e floema, e entre eles o câmbio.

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*CAULE – é muito importante para a sustentação da folha permitindo a realização da fotossíntese, por ele passam os vasos da planta, permitindo a circulação de seiva.
Morfologia:
Gema terminal – produtora do crescimento apical
Primórdios foliares – é nesse meristema primário que aparecem e originam as folhas.
Gemas laterais – são primórdios dos ramos laterais do caule.
– a região da gema do caule.
Entrenó – é a região entre dois nós.




Tipos de caule:
Aéreos – podem ser tronco (paineira), estipe (coqueirais), rastejante (melancia), colmo (cana-de-açúcar) , haste (feijão), volúvel (chuchu) ou trepador (trepadeira).
Subterrâneos – podem ser rizoma (bananeira), tubérculo (batata) ou bulbo (cebola).
Aquáticos – vivem no meio liquido (vitória-régia), o caule apresenta modificações como espinhos (limoeiros), acúleos (roseira), gavinha (uva) e cladódios (mandacaru).

Cortando transversalmente veremos que o caule apresenta uma diversidade de estruturas maior que as raízes, sendo necessário considerar as estruturas primárias e secundárias de dicotiledóneas e a estrutura característica das monocotiledóneas.

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*FOLHA - tem formato laminar, clorofilada e é especializada na realização da fotossíntese.
Morfologia:
Limbo – região laminar.
Pecíolo e bainha – são as partes que prendem a folha ao caule.
Invaginantes – folhas sem pecíolo.
Séssil – ausência de pecíolo e bainha, o limbo prende-se diretamente ao caule.



Tipos de folhas:
Paralelinérveas – nervuras paralelas.



Peninérveas – nervura mediana, do qual originam-se ramificações.




Ainda podem ser classificadas em simples (limbo não dividido) e composta (limbo dividido folíolos). Podendo ser:
Imparipenadas - folíolos pares com um folíolo terminal (roseira)
Paripenadas - folíolos pares e dois folíolos terminais (cássias)
Digitadas - folíolos irradiando-se da extremidade do pecíolo (paineiras)

Exceções:
Espinho do cacto - forma de adaptação as regiões secas (reduzindo a área de perda de água, a fotossíntese é feita pelo caule) também protegendo a planta contra predadores.
Brácteas - são folhas na base das flores, geralmente coloridas, o que serve de atrativo para animais polinizadores.
Gavinhas foliares - como a da ervilha, tendo a mesma função das gavinhas de caule.
Catafilos - serve para proteger o broto vegetativo, podendo também acumular substancias nutritivas, como na cebola.
Plantas carnívoras - folhas especializadas em digerir pequenos animais.

Cortando transversalmente um limbo observamos:
Epiderme superior - contendo muita cutina.
Parênquima paliçádico - tecido clorofiliano de células em paliçada.
Parênquima lacunoso - tecido clorofiliano menos rico em cloroplastos, contendo espaços; intercelulares, deixando espaço para a circulação dos gases da fotossíntese.
Epiderme inferior - com menos cutina e cheia de estômatos.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Angiospermas

São as plantas mais evoluídas e complexas que vivem atualmente na Terra.
Elas compartilham uma série de características com as gimnospermas, dentre elas destacam-se a reprodução por flores (fanerógamas) e a produção de sementes (espermatófitas).

Espécies de Angiospermas
Flor *-* .

Pedúnculo: é a parte que prende a flor no ramo.Aquela parte que parece uma...



Nãããão! Elas estão em todo o lugar! .
Verticilos florais: conjunto de folhinhas dispostas em torno de um ramo curto chamado receptáculo floral.
Em geral, há 4 verticilos: *Cálice: conjunto de sépalas (folhas verdes e mais externas).
Protege a flor e atrai animais polinizadores.
*Corola: conjunto de pétalas (folhas estéreis e mais internas).
Tem a mesma função do cálice.
*Androceu: mais um conjunto de folhas especializadas.
É constituído de folhas férteis, os estames, onde se originam os microsporângios (gametas masculinos).
*Gineceu: outro grupo de folhas =]. É composto por folhas férteis, as folhas carpelares, onde se originam os megasporângios ( gametas femininos).
A estrutura das folhas carpelares é a seguinte: Ela tem uma base dilatada e oca, - o ovário-, um “pescoço” – o estilete - e uma extremidade dilatada chamada estigma. Esse estigma secreta substâncias pegajosas ás quais os grãos de pólen aderem.



Reprodução Sexuada: naturalmente a mais demorada ;)
Megaprótalo: Dentro do óvulo, há o megasporângio.
Dentro do megasporângio, há uma célula diplóide que cresce e sofre meiose, formando (se não me falha a matemática) quatro células haplóides.
Por razões desconhecidas - por nós-, três delas morrem.
A vitoriosa assume o cargo de megásporo funcional.
O núcleo desse megásporo sofre três mitoses sucessivas e origina oito núcleos haplóides.
Um deles futuramente torna-se a oosfera, o gameta feminino, localizado perto da micrópila (buraquinho onde é penetrado o tubo polínico).
Duas delas migram para o centro do óvulo e formam os núcleos polares e cinco delas morrem, após verem a irmã sendo fecundada :O.
O conjunto dessas células irmãs constituem o megaprótalo.



Microprótalo: Quando a flor amadurece, os microsporângios presente nas anteras abrem-se e libertam os grãos de pólen.
Quando são ainda bebês, os grãozinho de pólen são constituídos por duas células: a célula do tubo e a célula geradora, que se divide por mitose e originam duas células espermáticas, os gametas masculinos.
Ao cair sobre o estigma de uma flor de sua espécie, o grão de pólen germina.
Nesse processo, desenvolve-se um longo tubo polínico, que correspondem ao gametófito masculino (microprótalo), que penetra pelo estilete até atingir a micrópila de um dos óvulos do ovário.



Formação de semente: As duas células espermáticas desse pelo tubo polínico e penetram o óvulo.
Uma delas se apaixona e acaba fundindo-se com a oosfera, e é ai que surge o FRUTO desse amor: o zigoto diplóide.
Já a outra célula, mais safadinha pega os dois núcleos polares, fazendo um ménage á trois e originando assim uma célula triplóide, de reserva nutritiva para o embrião, o endosperma.
Quem se transforma em embrião, é o zigoto, que se multiplica por mitoses sucessivas. Assim, o óvulo se transforma em semente.
A semente, para aqueles que sabem o que é, mas não sabem explicar, é uma unidade reprodutiva protegida por uma casca resistente que contem um embrião em repouso e material pra nutrilo em quanto ainda for um bebê *-*.
Já o embrião tem três partes básicas: a radícula, que será a raiz, o caulículo, que será o caule e as folhas, e um ou dois cotilédones, dependendo da planta ser monocotiledônea ou dicotiledônea.



Fruto:



Quem vira a fruta da historia é o ovário. O fruto é constituído de uma parede o pericarpo – com três regiões: o epicarpo, o mesocarpo (geralmente comestível) e o endocarpo.



Polinização: A polinização pode ser feita pelo vento (anemófila) ou por animais que se alimentam do néctar de um tipo especifico de flor. Assim, há mais chances de um grão de pólen ser levado a outra planta da mesma espécie. Os botânicos capitalistas aprovam esse sistema, pois, segundo eles, dessa maneira há uma economia na produção de grãos de pólen. Quando feita por insetos, a polinização é chamada de entomófila, quando feita por aves, ornitófila, e por morcegos, quiropterófila. A dispersão da semente promove a conquista de novos ares pela planta, e as reservas nutritivas no fruto ajudam essa dispersão, pois atrai animais. A semente passa intacta pelo tubo digestivo deles e para o azar desses bichinhos, é eliminada pelo coco. Em condições adequadas, a semente germina e origina um novo esporófito.

Polinização anemófila:



Polinização quiropterófila:



Polinização entomófila:



Polinização ornitófila:

Reprodução assexuada:

A reprodução assexuada:
A forma de reprodução assexuada ocorre a partir de caules, pois possuem botões vegetativos ou gemas, que podem formar raízes e uma nova planta. As angiospermas são divididas em dois grandes grupos: monocotiledôneas e dicotiledôneas. Esses nomes são provenientes do número de cotilédones presentes na semente. Podemos citar alguns exemplos de monocotiledôneas e dicotiledôneas: . São exemplos de angiospermas monocotiledôneas: capim, cana-de-açúcar, milho, arroz, trigo, aveias, cevada, bambu, centeio, lírio, alho, cebola, banana, bromélias e orquídeas. . São exemplos de angiospermas dicotiledôneas: feijão, amendoim, soja, ervilha, lentilha, grão-de-bico, pau-brasil, ipê, peroba, mogno, cerejeira, abacateiro, acerola, roseira, morango, pereira, macieira, algodoeiro, café, jenipapo, girassol e margarida.

Diferenças entre dicotiledôneas e monocotiledôneas.
Existe a diferença entre as raízes de ambas:
.Raízes fasciculadas - Também chamadas raízes em cabeleira, elas formam numa planta um conjunto de raízes finas que têm origem num único ponto. As raízes fasciculadas ocorrem nas monocotiledôneas.
.Folhas paralelinérveas - São comuns nas angiospermas monocotiledôneas. As nervuras se apresentam mais ou menos paralelas entre si.
.Folhas reticuladas - Costumam ocorrer nas angiospermas dicotiledôneas. As nervuras se ramificam, formando uma espécie de rede.
Existem outras diferenças entre monocotiledôneas e dicotiledôneas, mas vamos destacar apenas a responsável pela denominação dos dois grupos. O embrião da semente de angiosperma contém uma estrutura chamada cotilédone. O cotilédone é uma folha modificada, associada a nutrição das células embrionárias que poderão gerar uma nova planta.



• Sementes de monocotiledôneas. Nesse tipo de semente, como a do milho, existe um único cotilédone; daí o nome desse grupo de plantas ser monocotiledôneas (do grego mónos: 'um', 'único'). As substâncias que nutrem o embrião ficam armazenadas numa região denominada endosperma. O cotilédone transfere nutrientes para as células embrionárias em desenvolvimento.

• Sementes de dicotiledôneas. Nesse tipo de semente, como o feijão, existem dois cotilédones - o que justifica o nome do grupo, dicotiledôneas (do grego dís: 'dois').
O endosperma geralmente não se desenvolve nas sementes de dicotiledôneas; os dois cotilédones, então armazenam as substâncias necessárias para o desenvolvimento do embrião.

Musiquinha Educacional AeaeaeaeTuntituntitunti

Grupo:Bruno, Diéssica, Lisiane, Vitória =D

Gimnospermas

São eucariontes, multicelulares e autótrofas.

Espermatófitos: são plantas com sementes que não são protegidas pelo fruto.

Pinheiros (pinus, araucárias, ciprestes, sequóias, e cedros do Líbano).


Vivem em climas temperados.

4 filos no total: coníferas (araucária), cicadófitas, gnetófitas, e as gincófitas.

São vasculares (possuem vasos condutores de seivas)

Órgãos: raiz, caule, folha, flor e semente.

Ciclo de vida alterna entre haplóide e diplóide, ou seja, “n” e “2n”.


Semente=embrião + endosperma.

A semente nutre e protege o embrião, e é responsável pela disseminação da espécie.

Esporófito é a geração duradoura. Flor=Estróbilo (masculino=micro e feminino=mega).

Reprodução sexuada.

Curiosidades:
Um dos tipos mais legais de dispersão de sementes por animais é o caso da araucária e da gralha-azul. As gralhas são aves muito conhecidas pela sua inteligência. A gralha-azul, ave símbolo do Paraná, coleta os pinhões liberados pela araucária e as enterra em diversos locais para comê-los depois. Como as gralhas não se lembram onde enterraram todos os pinhões que enterraram, algumas acabam germinando. Assim, as gralhas-azuis são essenciais para a dispersão de sementes dos pinhões.


Existem sequóias gigantes como as da foto abaixo.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

domingo, 20 de junho de 2010

MORFOLOGIA


As briófitas são plantas avasculares de pequeno porte que possuem pequenos cloroplastos em suas células.Seu tamanho está relacionado à ausência de vasos condutores, estas chegam no máximo a 10 cm em ambientes úmidos. A evaporação remove consideravelmente a quantidade de água para o meio aéreo. A reposição por absorção é um processo lento. O transporte de água ao longo desses vegetais ocorre por difusão de célula a célula, já que não há vasos condutores.

REPRODUÇÃO DAS BRIÓFITAS


O ciclo haplodiplobionte nos musgos.
Em todas as briófitas, a metagênese envolve a alternância de duas gerações diferentes na forma e no tamanho. Os gametófitos, verdes, são de sexos diferentes e duram mais que os esporófitos.
Existem órgãos especializados na produção de gametas chamados gametângios e que ficam localizados no ápice dos gametófitos. O gametângio masculino é o anterídio e seus gametas, os anterozoides. O gametângio feminino é o arquegônio que produz apenas um gameta feminino, a oosfera.
Para ocorrer o encontro dos gametas é preciso, inicialmente, que os anterozoides saiam dos anterídios. Gotículas de água do ambiente que caem nos anterídios libertam os gametas masculinos. Deslocando-se na água, os anterozóides entram no arquegônio e apenas um deles fecunda a oosfera. Forma-se o zigoto que, dividindo-se inúmeras vezes, origina o embrião. Este, no interior do arquegônio, cresce e forma o esporófito.
O jovem esporófito, no seu crescimento, rompe o arquegônio e carrega em sua ponta dilatada um pedaço rompido do arquegônio, em forma de "boné", conhecido como caliptra. Já como adulto, o esporófito, apoiado no gametófito feminino, é formado por uma haste e, na ponta, uma cápsula (que é um esporângio) dilatada, dotada de uma tampa, coberta pela caliptra.
No esporângio células 2n sofrem meiose e originam esporos haploides. Para serem liberados, é preciso inicialmente que a caliptra seque e caia. A seguir, cai a tampa do esporângio. Em tempo seco e, preferencialmente, com vento os esporos são liberados e dispersam-se. Caindo em locais úmidos, cada esporo germina e origina um filamento semelhante a uma alga, o protonema. Do protonema, brotam alguns musgos, todos idênticos geneticamente e do mesmo sexo. Outro protonema, formado a partir de outro esporo, originará gametófitos do outro sexo e, assim, completa-se o ciclo. Note que a determinação do sexo ocorre, então, já na formação dos esporos.


AMABIS E MARTHO

ESTRUTURA DAS BRIÓFITAS


Suas estrutras chamam-se:rizóides, caulóides e filóides ,pois ela não têm a mesma organização de raízes, caules e folhas dos demais grupos de plantas (a partir das pteridófitas).
Exemplos:
Musgos e hepáticas são os principais representantes das briófitas. O nome hepáticas vem do grego hepathos, que significa 'fígado'; essas plantas são assim chamadas porque o corpo delas lembra a forma de um fígado.
Os musgos são plantas eretas; as hepáticas crescem "deitadas" no solo. Algumas briófitas vivem em água doce, mas não se conhece nenhuma espécie marinha.

FONTE:Biliogia Paulino/Biologia Moderna Amabis e Martho

Briófitas



As Briófitas (do gergo bryon: 'musgo'; e phyton: 'planta') são plantas pequenas, geralmente com poucos centímetros de altura, que vivem em locais úmidos e sombreados.O corpo do musgo é formado basicamente de três estruturas:
Rizoides - filamentos que fixam a planta no ambiente em que ela vive e absorvem a água e os sais minerais disponíveis nesse ambiente;
Caulóide - pequena haste de onde partem os filoides;
filoides -estruturas clorofiladas e capazes de fazer fotossíntese.

OBS:Vídeos que podem ser visualizados para melhor compreensão do trabalho http://www.youtube.com/watch?v=Gi962K8lr50&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=JrjUGOR2HTM